Programadores do mundo, uni-vos!

As vezes vocês têm a sensação de que não tem mais o que inventar? Que nesse mundo de tantas novidades e evoluções não temos mais o que fazer, inventar, melhorar? As vezes tenho a sensação de que já atingimos um nível em que o detalhe é que faz a dierença…vai ser o layout bonito, o material usado, o marketing feito que vai fazer a diferença, porque se quisermos mesmo evoluir muito, vamos ter que rever tudo, literalmente começar de novo…e na informática isso não é diferente!

Depois de décadas em ritmo aceleradíssimo de desenvolvimento o desempenho dos computadores está prestes a sofrer um travamento. Só uma revolução será capaz de mudar essa previsão fatalista! Pois é essa foi uma das conclusões de um novo relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA, intitulado
Diante disso, segundo eles, a única forma de evitar essa “crise mundial” está em um conjunto de mudanças revolucionárias no desenvolvimento dos programas e no projeto dos processadores.

Ficou nervoso? Eu também fiquei! Agora imagine os donos das indústrias de informática e relacionados que juntos tem um faturamento na casa do trilhão de doláres e são protagonistas no crescimento da econômia mundial! Eu que não queria estar na pele deles…MENTIRA! Queria sim!hahahaha

Legal esse Conselho não!? Lança uma bomba dessas e se quer dá um solução!
Bom, reclamações a parte, dei uma pesquisada pra entender melhor porque eles chegaram a essa trágica conclusão. Aí vai…

No caso dos microprocessadores, eles perceberam que esses aumentaram de velocidade por um fator de 10.000 durante os anos 1980 e 1990. Mas aí dois obstáculos apareceram: a medida que os transistores se tornaram cada vez menores e mais densamente empacotados dentro dos chips, a velocidade dos processadores se estabilizou, na casa dos 3 gigahertz por volta de 2005. Por que isso? Chips com clocks maiores são mais esquentadihos! Perdoem a piada infame!!!!hahahahahahah Mas a verdade é essa, chips mais velozes geram mais calor.

No meu caso, essa velocidade de clock é mais que suficiente, ( estou de bom humor hoje! ) porém ela ameaça acabar com a famosa Lei de Moore – a duplicação do número de transistores em um chip a cada dois anos. Visando cumprir essa professia, os fabricantes começaram a fabricar processadores com vários núcleos. Essa é a idéia dos multicore. Parece boa, não!? Aliás, tem funcionado! Mas não é o suficiente para o Conselho fofo, que no relatório advertiu ainda que processadores multicore não são o bastante para salvar a Lei de Moore, já que a eficiência energética dos transistores atuais não pode melhorar muito mais, e o desempenho “irá se tornar limitado pelo consumo de energia dentro de uma década”. Meus Deus! É o nosso fim…

Calma! Também não é assim! Há uma saída segundo o documento: é só inventar uma nova arquitetura para os transistores, ou seja, usar transistores melhores, que ainda não foram inventados. Nossa hein Conselho!? Ajudou! Depois dessa “dica” ficou fácil! Fala aí…

Só mais uma coisinha…sem querer parecer com o Conselho aí que lança a bomba e sai de cena eu preciso lembra uma coisinha pra vocês!

Os processadores multicore têm que enfrentar outro probleminha: os programas de computador foram e ainda são feitos baseados no paradigma anterior, em que as tarefas eram executadas sequencialmente. Então para que computadores com processadores de múltiplos núcleos funcionem bem, é necessário projetar os softwares para que eles sejam capazes de aproveitar essa capacidade de rodar programas paralelamente. Muito têm sido feito, mas ainda temos muito o que fazer. Mais uma tarefinha para nos estudantes e trabalhadores da área. Administrar todos esse poder de procesamento! Garanto que não vai faltar trabalho!hahahaha

Não podemos negar que a programação paralela é promissora, e, ao contrário de uma nova arquitetura de transistores, já foi inventada e alguns processamentos científicos já trabalham bem em paralelo, como os simuladores, por exemplo na previsão do tempo. O Google até já desenvolveu um conjunto de ferramentas de programação paralela, chamada MapReduce, para processar as enorme (põe enorme nisso ) massa de dados coletadas pelo seu rastreador, que indexa a internet.

Mas o relatório nos faz mais uma advertência ( juro que eu já peguei birra de relatório! ): a conversão da maior parte dos softwares, para aplicações paralelas, “será extremamente difícil”. Exigirá novos processos de engenharia de software, novas ferramentas. E os programadores terão de passar por uma reciclagem completa para serem capazes de usá-los.

Chega de advertências desse Conselho né!? Já estamos bem otimistas e calmos para as próximas décadas! Pelo menos temos certeza que trabalho não vai faltar! ;D

beijos!

PS: Acho que escrevi demais, não!?

Novidade da vez: BIOCHIPS.

Inaugurando 2011…

Os biochips usam canais microscópicos, escavados em plástico ou vidro, para realizar análises biológicas ou químicas com uma precisão e uma velocidade que não são possíveis com os equipamentos tradicionais. Depois desse coméntário completamente técnico e difícil de ser compreendido pela maioria das pessoas (inclusive eu) queria falar um pouquinho mais sobre esses novos dispositivos…

Eles podem ser usados para realizar exames médicos, testar novos medicamentos, fazer análises de alimentos, monitoramento ambiental e até servirem como biofábricas. Já existem biochips capazes até de detectar o HIV, sequenciar DNA, detectar tipo e gravidade do câncer e simular o metabolismo de medicamentos no corpo humano tudo isso em segundos, apenas para citar alguns exemplos.

Para possibilitar tudo isso eles precisam ser conectados a computadores, previamente  preparados para receber as medições, analisá-las, compará-las com padrões e mostrar os resultados na tela, enviá-los para uma impressora ou disponibilizar as informações pela internet. Apesar de tantas tarefas, com alguns programinhas, computadores nem tão “potentes” tiram tudo isso de letra! Mesmo os telefones celulares já têm capacidade suficiente para processar as medições feitas pelos biochips, podendo ainda transmitir os dados para um laboratório central, abrindo a possibilidade de atendimento emergencial em áreas remotas. Bom, né!?  Esses dispositivos tão difundidos pelo mundo, já podem, em conjunto com um biochip adequado e sua câmera funcionar como microscópios.

Um
Este biochip capaz de fazer mais de mil reações químicas simultâneas é um bom exemplo da dificuldade de interconexão dos microdispositivos com o mundo macro. [Imagem: UCLA]

Desenvolver interfaces específicas para cada dispositivo criado é uma necessidade para que os bons resultados nos laboratórios se transformem em soluções comerciais disponíveis para a população. Visando essa comercialização, engenheiros da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma interface que promete facilitar o desenvolvimento desses dispositivos médicos ultracompactos. Eles acreditam que a interface tem potencial para se tornar uma espécie de USB dos microchips.

Os conectores, batizados pelos cientistas de Fit-to-Flow,  podem ser integrados e serem controlados pelo mesmo padrão de conexão, usado em computadores ( PCI ), sendo acionado via computador ou smartphone sempre que for necessário. Com este esquema padrão de conexão, biochips projetados para executar testes diferentes, como analisar amostras de ar, água ou de sangue, poderão ser plugados no mesmo dispositivo de manipulação de fluidos em grande escala e sendo controlados por um equipamento eletrônico padrão, seja um computador, um telefone celular ou qualquer equipamento futuro que incorpore o sistema de comunicação. Belíssima notícia, não!? Acho que nem vai demorar tanto assim para chegar as nossas mãos!

beijos!

Promessa para 2011!

Computadores são itens que evoluem  muito rápido, mudanças brutais de um ano para o outro. Porém, existe ainda uma categoria ainda mais específica ,que a cada dia que passa, são mais requisitados no país: os portáteis (notebooks e netbooks). Isso acontece, principalmente, porque estamos vivendo uma grande expansão de redes de internet sem fio. E como 2011 não podia ser diferente, uma novidade revolucionária está por vir. A terceira dimensão também alcançará os computadores portáteis! É isso aí! Já temos o nosso objeto de desejo para o ano que nem chegou ( e pode apostar que para a maioria de nós vai ficar só no desejo mesmo, viu!? eles chegam aqui com um precinho BEM salgado).

Mas se olharmos para o ano que está quase acabando vamos perceber que a tecnologia 3D invadiu as telas de cinema com mega produções e chegou até aos televisores mais modernos, de uma maneira expressiva e muito rápida…quando nos demos conta quase todos os filmes em cartaz já eram 3D. Diante disso, não devemos nos espantar que essa inovação tenha chego aos notebooks, como é o caso do Toshiba Dynabook TX/98MBL. O modelo traz no pacote os óculos para a visualização 3D, e poderá ser encontrado em 2011 pela bagatela de R$ 5100,00 reais.

Acredito que bem poucos brasileiros invistam ( e muito ) no tridimensional, não apenas ( apenas!? como assim apenas!?) pelo quesito preço, porém pela falta de utilidade. Não me matem!!! Eu vou explicar…

Quem PRECISA de um note 3D? ( cuidado para não confundir com querer, afinal quem não gostaria de uma novidade como essa ao alcance das mãos, hein!? Aceito como presente de Natal atrasado!) 

Na minha humilde opinião esses computadores portáteis com tecnologia tridimensional são especialmente criados para jogos e filmes tridimensionais, sendo que a usabilidade fica limitada no cotidiano. Além disso, para visualizar as imagens 3D será necessário utilizar óculos compatíveis com a tecnologia do notebook específico, sendo que cada usuário deve ter um. Ou seja, assistir um filme com os amigos para mostrar seu notebook novo, se tornou mais caro ainda…sem contar que você vai começar uma coleção de óculos 3D para que cada um possa desfrutar do filminho. Ou você vai ter que montar um esquema de rodízio que seus convidados vão adorar.

Outra grande novidade são os notebooks equipados com leitores de Blu-ray. Essa evolução do DVD para muitos ainda nem é conhecida, mas pra quem adora a modernidade, esse modelo é a melhor aposta. Eles já vem prontos para a nova geração de filmes.  E agora, a grande maioria dos modelos disponíveis no mercado também incluirão o Bluetooth.

Além dessa temos as inovações usuais ( sei lá, se isso faz sentido ). Eles ficarão cada vez mais leves, com imagens e som de qualidade superior. A memória evolui (cresce), sendo assim, é uma questão de tempo os netbooks passarem a apresentar como única diferença dos notebooks o tamanho.

Piadinhas a parte, posso apostar que os compactos vão evoluir cada vez mais e atingir níveis preços que a gente nem imagina!

beijos!