O que antes parecia cena de ficção científica pode se tornar parte de nossos dias! Daremos adeus ao teclado e ao mouse, nunca mais teremos que procurar pelo controle remoto ou levantar pra desligar a luz do quarto…Usaremos nosso cérebro para comandar as máquinar que nos cercam!
Falando assim parece que é tudo muito simple, mas não é bem assim essa relação máquina-pensamento requer muito detalhamento e trabalho, mas grandes avanços têm se tornado notícia, como a de que o professor Paulo Victor de Oliveira Miguel, do Colégio Técnico da Unicamp (Cotuca), criou um protocolo de comunicação (denominado “Ecolig”) que vai permitir que praticamente qualquer aparelho eletroeletrônico seja controlado com o pensamento.
Agora deixando de lado toda parte sensacionalista da notícia, vamos ao que realmente importa. Já pensaram a acessibilidade que uma invenção como essa pode gerar? Um tetraplégico poderá enfim se comunicar com o mundo exterior. Ou ainda, quem mais poderá alegar L.E.R? Uma invenção como essa combate toda e qualquer lesão por esforço repetitivo. Outro avanço, dessa vez mais técnico, será na interação dos dispositivos do tipo nano e microeletrônicos, poderemos agora comandar um dispositivo que não vemos, algo que se adequa a sua forma reduzida. Lindo não!?
O mesmo se aplica aos dispositivos relacionados com a visão ampliada, onde as seleções de controles e informações podem acontecer mais rapidamente e com novos recursos.
A ideia principal do processo das interfaces cérebro-máquina, tem como base a mesma tecnologia do eletroencefalograma. Os sinais cere
brais são utilizados da mesma forma.
A partir desses sinais, que para o médico serviam somente para uma interpretação analógica – analisa sua anormalidades e propõe um tratamento – foi realizado um procedimento diferente. Foi criada uma linguagem em cima dele. O objetivo é fazer com que a pessoa possa controlar esse sinal de uma forma que ele emita uma certa linguagem, como destacou o próprio criador.
Bom, enquanto você está aqui acabando de ler esse post, o pesquisador está trabalhando na finalização de um projeto que será apresentado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com docentes da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (Unesp), do L’Institut de Recherche en Communications et Cybernétique (IRCCy) na França e uma empresa na área de telefonia celular, dentre outras renomadas empresas dos setores eletroeletrônico e biomédico.
Espero (tenho certeza) que o projeto seja aprovado e possa (tenho certeza) entra na lista das grandes inovações tecnológicas!
Mas, cuidado…afinal acabou aquela história de “pensei mas não falei…”! Brincadeirinha!
beijos!