POST CONVIDADO: O impacto de ações voluntárias para ensino de programação

Atualmente estamos vivendo um grande momento de mudança. Mudança no sentido que as formas de interação e aprendizado em que seus conceitos estão sendo mudados, tornando as coisas mais fluídas, naturais e orgânicas.
Uma das coisas mais interessantes sobre aprendizado autodidata é que felizmente temos diversos conteúdos de qualidade a preços baixos, ou até gratuitos, não é a toa que iniciativas de ensino estão sendo patrocinadas por empresas de renome, mostrando quão importante são essas iniciativas, tais como Code.org, Khan Academy, Edx, Coursera, entre outras.
Quando se pensa algo como comunidade, o que seria?
É um conjunto de pessoas com objetivos similares que através de atitudes voluntárias tentam trocar experiências, aprender e compartilhar o que está acontecendo. Claro que é algo mais complexo que isso, mas a mantenha essa ideia por enquanto que logo fará mais sentido.
E o que isso tem a ver com mulheres na computação?
Tudo a ver! Se não fosse por causa de iniciativas como as Pyladies, DjangoGirls, RailsGirls, RodAda Hacker, InspirAda, CodeGirl, Programar meu futuro, Mulheres na Computação, Technovation Challenge e diversas outras, não teríamos uma mudança gradativa que está criando frutos incríveis, inspirando e incentivando mulheres a mudarem sua percepção sobre tecnologia.
Antes não fazia muito sentido dos motivos que levam a uma pessoa a viajar, palestrar, organizar eventos e diversas outras coisas, e tudo isso de forma voluntária. Até esse vídeo ser registrado no evento Rupy – São José dos Campos:
(incorporar se possível)
Fora outras histórias que ouço frequentando eventos de TI que devido a diversas iniciativas de pessoas que voluntariamente dispõem seu tempo e dedicação criam grandes transformações.
Olhe uma coisa engraçada por exemplo: Conheci a Camila há mais ou menos um ano e pouco, no evento RodAda Hacker que ela fez parte do grupo do qual eu estava como instrutor, e lá batemos um papo e trocamos algumas ideias de como a situação do mercado em relação a mulheres em TI estava, e que eventualmente sofrem preconceitos e etc. Um ano depois de estar envolvido com eventos de comunidade em TI, sempre ouço falar da Camila com suas iniciativas pra incentivar que sejam criadas eventos e encontros de mulheres no Brasil, e que indiretamente e sem querer já fizemos algumas coisas juntos(Pyladies, por exemplo).
Onde quero chegar com isso?
Saiba que qualquer pequena atitude que fizer, ela pode ter um grande impacto que não sabemos e nem temos como mensurar o impacto que ela pode causar, nisso se tem algo ou alguma coisa que você não está satisfeito, não pense muito, apenas faça, crie, compartilhe. Só o fato de compartilhar o que está fazendo pode trazer enormes mudanças em diversas pessoas, e principalmente a você mesmo.
eric_hideki
Evangelista Python e Open Source.
Autor do blog Aprendendo Python
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Normalmente não escrevo nada nos posts convidados, mas não podia deixar passar esse post lindo! Quero ver mais homens como o Eric que se colocam como ativistas da causa da diversidade na TI! Muito obrigada Eric por fazer a diferença! ❤

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