IT women can be the norm, not a novelty | As mulheres da TI podem ser a regra e não uma novidade

Assino a revista virtual ComputerWeekly ( indico! ) e a capa dessa semana era: As 25 mulheres da TI mais influentes do Reino Unido. Óbvio que eu fui direto ler a matéria. Super bacana, adoro esse tipo de coisa,vocês já perceberam. Mas saibam que isso não foi o que mais me chamou atenção…tinha um editorial, relativamente pequeno do editor da revista, e esse sim fez a leitura de cada palavrinha valer a pena.
A revista é em inglês e é preciso preencher perfilzinho para ter acesso a ela..sei que não é grande coisa, mas decidi fazer uma traduçãozinha aqui pra vocês verem!

O título do editorial é o título do post! ; )

“Foi-nos pedido algumas vezes para escrever sobre mulheres no mundo da TI. Talvez pelo fato de   termos realizado uma premiação dessas profissionais.

Nós não queremos ter que discutir a questão das mulheres em TI novamente.

 Seria muito melhor que isso não fosse mais um tópico de debate? Isso significaria que alcançamos uma força de trabalho verdadeiramente diversificada em TI – que refletiria que a tecnologia aproveitou a gama de habilidades dos empregados, sem preconceito com idade, sexo, raça, credo… ( ARRASOU! )
Significaria que, ao procurar pelos 250.000 novos profissionais de TI que serão necessários ao longo dos próximos cinco anos, os empregadores seriam capazes de escolher pelo talento e só por isso. Também significaria que na escola, meninos e meninas começarão a ver igualmente a TI como uma possível carreira.

Porém, como  nenhuma dessas coisas acontece no mundo atual, achamos que era uma boa idéia
reconhecer as mulheres mais influentes do Reino Unido, e promovê-las como modelos para ajudar, pelo menos um pouquinho, a tornar a situação descrita acima ,realidade.
Devemos ainda desenvolver um olhar crítico para a situação da mulher na TI. Vários convidados do evento, disseram que não tinham percebido que já haviam tantas mulheres em cargos de liderança, no mundo da tecnologia da informação.

As mulheres de TI muitas vezes ficam estagnadas, por ignorância da diretoria que prefere promover um homem ao invés de uma mulher. Acreditam que líderes do sexo masculino se promovem melhor e estão sujeitos a menos problemas pessoais. Os diretores têm que abrir os olhos.

Não estou falando aqui de promoção das mulheres em TI, por uma questão de sexo. Promover porque é mulher. Como Jane Moran, a Thomson Reuters CEO, votada como a mulher de TI  mais influente no Reino Unido, destacou que uma força de trabalho mais diversificada é mais bem sucedida. Ter mulheres na empresa, promovê-las não é uma boa ação, é um bom negócio.
Então quanto mais mulheres na empresa, mais dinheiro seus empregadores ganharão. É tão simples.

Acredito que estaremos de volta com outra série de mulheres em TI no ano que vem.

Não seria ótimo se ele fosse o último?

Bryan Glick.”

Original: Edição 17 de Julho de 2012

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