O Mulheres na Computação não podia perder uma palestra como essa, certo!? Ela foi dada por Ken H. Judy, um desenvolvedor de software que pesquisa sobre o assunto e é muito bacana. Ele recentemente escreveu um paper com o mesmo tema da palestra. O paper na íntegra está aqui.
Vocês devem estar se perguntando: “Mas a aí, como foi a palestra?” Vamos a ela…
Ele começou falando que a porcentagem de desenvolvedorAS de software nos EUA caiu de 42% em 1987 para menos de 25% hoje.
O mercado de softwares/internet tem públicos feminino e masculino equivalentes. Direta ou indiretamente, as mulheres, representam 61% dos compradores de eletrônicos, 58% das compras pela internet são feitas por mulheres e representam 42% dos jogadores ativos de videogame. Somos protagonistas do mercado virtual, de software , de eletrônicos, videogames…
Mas porquê então as mulheres evitam carreiras nessas áreas?
Segundo pesquisa realizada, mulheres evitam carreiras em desenvolvimento de software devido ao ambientes hostis, ritmo insustentável, pouco reconhecimento (chegando ao menosprezo), desvantagens salariais e falta de avanço, colegas ou mentores.
O grande diferencial da pelastra foi tentar mostrar de quais maneiras o Desenvolvimento Ágil de Software se baseia em valores que desafiam tal disfunção, a fim de construir equipes auto-organizáveis, colaborativas e de alta produtividade. No mundo ágil, os desenvolvedores se envolvem uns com os outros desenvolvedores, produtos, clientes e patrocinadores em uma preocupação comum de previsibilidade, de qualidade e satisfação das necessidades dos usuários finais, deixando na maioria das vezes as diferenças de lado.
A resposta que ele lançou para a comunidade ágil foi: “Podem, valores ágeis, atrair e reter mais desenvolvedorAS de software?”
Na palestra ele deixou claro que estava pesquisando sobre isso e não tinha provas científicas sobre quais, como ou quando práticas ágeis podiam ajudar, mas tinha fortes indícios de que elas podem de fato ser benéficas. Fizemos uma discussão em grupo e também chegamos a conclusão de que elas podiam ter uma influencia bastante boa na vida da mulherada desenvolvedora, afinal o Desenvolvimento Ágil é um movimento construído sobre valores de colaboração, qualidade, entrega e construção, o foco nessas práticas vai de encontro com os interesses das mulheres.
Desta forma práticas ágeis pode incutir uma visão mais social e engajada do desenvolvedor de software, o que irá incentivar jovens a prosseguirem ciência da computação e ajudará a recrutar e reter para a indústria um maior número de mulheres talentosas.
Bom é isso…
beijos!