POST CONVIDADO: Toptal lança Bolsas de Estudo para Mulheres Desenvolvedoras de Software

Os números divulgados por grandes empresas de tecnologia no mundo são contundentes: as mulheres representam apenas 16% da força de trabalho de engenharia no setor. Isso é algo que não pode continuar no estado em que se encontra.

Eu acredito em que atualmente no setor da tecnologia, a educação de qualidade pode vir de diferentes e valiosos lugares, sem distinção de gênero. É por isso que iniciativas como a de Toptal devem ser acolhidas por muitos dos atores envolvidos na indústria.

Toptal esta oferecendo as  Bolsas para Mulheres Desenvolvedoras de Software, um programa para apoiar e capacitar as mulheres que aspiram a se tornar engenheiras de software profissionalmente.

Trata-se de um chamado ás mulheres de todas as partes do mundo e de todos os níveis de ensino a aplicar a 12 bolsas as quais serão concedidas durante o próximo ano. As vencedoras receberão uma contribuição de US$ 5.000, formação técnica semanal personalizada e orientação de uma engenheira ou um engenheiro de software sênior da Toptal.

As bolsistas têm a oportunidade de usar o dinheiro da maneira que melhor contribui para prosseguir as suas ambições de se tornar engenheiras de software no futuro. Por exemplo, esse dinheiro pode ser de ajuda para pagar a mensalidade no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, pela sigla em Inglês); para cobrir o custo dos cursos em Coursera; para ser usado como um salário próprio enquanto trabalham em Open Source ou em empreendimentos startups.

Esta bolsa lhes permitirá as selecionadas aprender e melhorar suas habilidades como queiram, sem a necessidade de se limitarem a um sistema educativo rígido.

*Para se candidatar a uma bolsa, cada aspirante deve fazer uma contribuição para Open Source no GitHub e escrever um post no blog descrevendo sua própria experiência, os problemas que teve que resolver, e o que aprendeu dessa experiência. Para ajudar a quem são contribuintes de Open Source pela primeira vez, Toptal disponibilizou de uma guia de instruções. As vencedoras serão escolhidas por um comitê de seleção conduzido por Chiara Bellini, e as finalistas de cada mês terão uma entrevista diretamente com o júri.

Saiba mais sobre o programa, visite: http://www.toptal.com/scholarships.

—————————— AUTORA ———————————-

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Anna Chiara Bellini, Diretora de Engenharia da Toptal. Mestrada em Engenharia de Computação Universidade de Bolonha – Bolonha, Itália. Desenvolvedora Java, pesquisadora, instrutora e consultora de software.

“Quando Anna era criança, seu irmão  recebeu uma Commodore 64 para o Natal.  Inicio-se  jogando jogos de vídeo, e logo começou em codificação. Desde então, sua carreira já passou por muitos e diferentes projetos e tecnologias de programação. Mas, independentemente da tarefa que tenha em mãos, ela sempre traz o mesmo entusiasmo e paixão.”

Millenials do Prêmio Cláudia

O que você está fazendo agora? Nesse momento! Você realmente queria estar fazendo isso? Se a resposta for “Não, mas é que eu tô no trabalho agora!” BAAAAAM! Essa resposta está errada!

Talvez seja nossa mentalidade digital, líquida e coletiva que esteja afetando os rumos do mundo. Afinal eu não estou sozinha nessa. Somos mais de 2.3 bilhões. Somos os millenials, os geração Y, somos seus novos consumidores, seus novos empregados, seus novos parceiros de negócio, somos o futuro! Me parece importante tentar entender essa nossa geração…

Somos o oposto dos baby boomers e achamos a geração X contraditória. Hoje a jornada é diferente! É muito mais importante curtir o caminho que chegar ao destino final. É muito mais importante curtir sua jornada tentando fazer sua startup decolar e falir no final do que ter um plano de carreira para só em 30 anos chegar no topo de uma multinacional. Para alguns o nome disso é inconsequência, insubordinação, impaciência. Para nós millenialos o nome disso é propósito, revolução, inovação!

Acho que é por isso que sabemos reconhecer novas oportunidades, modelos de negócio inovadores e profissões que nunca ninguém imaginou! É a nossa velocidade de conexão que dita o nosso ritmo de trabalho e não estar num escritório arrumada as 6 da manhã só porque é preciso bater cartão. E ser avesso a esse modus operandi não quer dizer que trabalhamos menos ou mal…cansamos de ficar no escritório até de madruga, levantar com o sol, mas tudo isso quando somos desafiados, quando sabemos que vamos aprender e sair daquele dia de trabalho com muito mais bagagem do que entramos!

Economia criativa, profissões inéditas, o estouro do empreendedorismo e a nova força coletiva estão dando contornos de um cenário inédito, imprevisível e maravilhoso. O longo prazo existe, mas queremos começar a gerar impacto amanhã…AGORA!

É tudo uma troca e é por isso que idade, hierarquia e processo engessados perdem o sentido para nós. O “comprometimento” profissional para nós deixou de ser uma convenção social. Ele é natural para com as experiências que realmente valem a pena! Meu trabalho e minha vida pessoal são quase a mesma coisa. Eu posso trabalhar de casa e com horário flexível porque meu trabalho vai comigo para onde eu quiser.

Aprender algo novo todo dia é nosso combustível. Precisamos de uma dose todo dia! E errar é divertido. Faz parte! Entendemos que faz parte do processo, nunca ninguém esteve ali e isso é o mágico da coisa.

E de onde eu tirei toda essa inspiração? Do prêmio Cláudia! hahahahah

Fui indicada e quase morri do coração e justamente na categoria Revelação (a dos millenials!hahahah). Mas não foi por isso que comecei a escrever. Li todas as histórias e vi que ali tinha propósito. Tinha paixão! Tinham 3 mulheres millenials…

Quem ficou curios@ para ler as histórias aí está: Prêmio Cláudia

Semana da Mulher na Tecnologia | Day 1

Olá pessoal,

hoje tivemos o primeiro encontro da Semana da Mulheres na Tecnologia. O evento rolou lá na TOTVs e foi I N C R Í V E L!

Conversamos sobre o passado, presente e futuro das mulheres na competição. Tudo começou com uma contextualização sobre a história das mulheres na TI, e depois tivemos um depoimento da Nathalia Goes, integrante do primeiro time internacional a ficar no pódio do Technovation Challenge lá na Califórnia em 2013, ela contou sobre o que estamos fazendo, no presente, para mudar o cenário das mulheres.

Mas a parte mais legal de todas foi a discussão sobre o futuro e os principais pontos de ação para mudarmos tudo isso. A discussão foi bastante proveitosa e aí vão os 3 principais pontos de ação que nós traçamos juntas:

1. Escancarar: nós precisamos falar, colocar a boca no trombone e não deixar de participar de eventos , tirar dúvidas ou nos excluir das rodinhas de discussão da faculdade.

2. Informação para os pais: sabemos que a construção de gênero e esteriótipos vem em boa parte dos nossos lares e muitas vezes não por mal os pais desencorajam essas meninas a seguir carreiras como TI. Precisamos informar esses país como incentivar nossas meninas ou no mínimo não desencorajá-las.

3. Começar na base: precisamos começar ainda na educação infantil não só ensinar tecnologia, mas mostrar que não existe diferença entre uma mulher ou um homem de TI, um não é melhor do que o outro.

Foi um papo muito bacana! Assim que tiver as fotos do evento eu atualizo aqui, bele!?

Beijos,

Cami