Linux: o que é e como funciona

Por Viviane Soares: Analista de Treinamento na HostGator

 

Quando falamos em Sistema Operacional, a primeira imagem que surge na cabeça das pessoas é Windows, da Microsoft e Mac OS, da Apple. Porém, existem diferentes tipos de sistemas operacionais que também possibilitam a execução de programas em um computador e outros dispositivos e podem ser perfeitos para o que você procura.

S.O, ou se preferir, Sistema Operacional, é o gerenciador de funcionamento do seu computador. É ele quem faz a comunicação entre o hardware e o software, gerando assim as ações do seu computador.  Quando você digita no seu teclado e a informação aparece em sua tela, é o Sistema Operacional que está intermediando esta ação. Para simplificar, é ele que gere o funcionamento da sua máquina.

Existem muitos tipos de S.O. e eles são utilizados de acordo com necessidades específicas, com o tipo de hardware e/ou com a finalidade do uso.

O Windows se tornou o sistema operacional para computadores mais popular do mundo, mas desta vez vamos falar sobre as características do Linux: o mais querido no quesito adaptabilidade.

 

S.O. Linux

Quando falamos que o S.O. é Linux, já começamos cometendo um equívoco, pois na verdade, o que define um S.O. é o conjunto GNU/Linux.

Por ser o sistema Linux mais tradicional, este debate é comum nas redes. Muitas pessoas acabam utilizando o nome Linux de maneira mais ampla e não só para se referir aos sistemas GNU/Linux, embora ele também faça parte de outros sistemas como Android, LG web OS, sistemas Linux embutido entre outros.

Basicamente, Linux é o núcleo do sistema e todos os softwares que o acompanham fazem parte do projeto GNU. Se você quiser saber mais informações sobre GNU, este conteúdo explica parte da história da rede.

 

Como tudo começou

A ideia da comunidade GNU, liderada por Richard Stallman, era oferecer um software livre para que todos tivessem acesso sem custo e que ao mesmo tempo oferecesse grande adaptabilidade.

Durante alguns anos, muitas pessoas trabalharam no desenvolvimento de softwares e aplicações seguindo esta filosofia de liberdade. E quando citamos liberdade, não é só pelo valor, mas sim por permitir a abertura do código fonte, possibilitando o estudo do código, modificações e alimentação da troca de conhecimento dentro da comunidade.

Em 1991, Linus Torvalds divulgou o que seria o Kernel: o coração do sistema, responsável pela comunicação entre os softwares e o hardware. Depois de unificado o GNU e o Linux, a ideia de S.O. estava completa.

Ok, entendemos um pouco da origem do sistema e sua filosofia, mas você deve estar se perguntando: onde isto é utilizado? A melhor notícia é: em tudo! Lembra que falamos sobre a filosofia de liberdade? Graças a ela, hoje o sistema já possui diversas distribuições.

 

Distribuições no S.O.

Como as modificações são livres, as mudanças começaram a acontecer: muitas comunidades virtuais foram se agrupando para alimentar o sistema de acordo com suas preferências e nos softwares mais utilizados.

Assim como os sabores de sorvete, as distribuições começaram a se difundir e pessoas que gostavam mais de trabalhar com certos programas e funcionalidades, começaram a agrupar e aprimorar o desenvolvimento desses softwares. Desta maneira, cada distribuição possui a mesma base inicial, um Kernel e um conjunto de softwares GNU, mas com experiências agrupadas de maneiras diferentes.

Devido a isso, existem versões que não possuem interface gráfica e outras que possuem interface dinâmica e intuitiva, com conjuntos de programas e aplicações para programação e desenvolvimento, para gerenciamento de multiusuários, dentre outros. Ubuntu, Debian, openSUSE, Elementary OS são algumas que você já deve ter ouvido falar.

Com toda essa versatilidade, os sistemas GNU/Linux continuam ganhando um leque de aplicações, apesar de sempre ser necessário lembrar que há distribuições indicadas para cada tipo de uso.

 

Entendendo o S.O. GNU/Linux

Os sistemas operacionais GNU/Linux são conhecidos como os mais seguros, pois contam com um sistema de gerenciamento de arquivos FHS (padrão para sistema de arquivos hierárquico), além de gerenciamento de usuários e permissões.

Tudo isso faz com que a estrutura mantenha a sua integridade, já que somente o usuário root tem privilégio para acessá-la. O root é o gerenciador geral do sistema, então o mais indicado é nunca usá-lo como usuário e sim criar um usuário comum para o uso diário.

Também devemos considerar que, devido a grande existência de comunidades de desenvolvedores e entusiastas, as atualizações são constantes e trazem melhorias contínuas. Sempre que é descoberta alguma vulnerabilidade, a mesma é rapidamente tratada e corrigida dentro das comunidades.

 

Quem pode utilizar o GNU/Linux?

A resposta é simples: toda internet! Basicamente, quase todos os sites que você acessa estão hospedados em servidores GNU/Linux e o seu provedor de internet também o utiliza. Na sua faculdade é bem provável que os computadores tenham GNU/Linux como parte do sistema e se o seu celular for Android, ele também possui em sua base o Kernel.

Isso é só uma breve amostra de todas as funcionalidades disponíveis, mas existem muitas outras que vale a pena pesquisar.  Espero ter te ajudado e despertado seu interesse pelo assunto.

Saiba que a área de atuação com plataformas GNU/Linux é muito vasta, portanto não deixe de procurar conhecimento e buscar aprimorá-lo sempre. Desta maneira, você poderá ter um diferencial que irá agregar muito valor a sua carreira.

Até a próxima!

Por quê meninas?

Olá pessoal,

 

li um texto no blog do Goldie Blox bastante direto e que retrata bem o que penso sobre programas voltados para meninas e mulheres na tecnologia, assim como esse blog que vocês leêm e o Technovation Challenge que eu tenho tanto orgulho!

Fiz uma tradução livre e rápida para todo mundo entender, se quiserem ler o original está aqui!

Sou Reshma Saujani, e há dois anos fundei a organização sem fins lucrativos Girls Who Code para ensinar programação para adolescentes para diminuir o hiato de gênero na tecnologia. Nós começamos como um único grupo – piloto na cidade de Nova York – num programa de verão de 8 semanas de ciência da computação, com orientação feminina e exposição da indústria da tecnologia.

Depois de ver a nossa primeira turma de 20 meninas se formar e a partir do programa obter estágios em grandes empresas, fazer exame para Ciência da Computação, fundar clubes de código em suas escolas de ensino médio, apresentar seus projetos na Feira de Ciências da Casa Branca…eu sabia que estávamos fazendo algo certo.

Este ano, 2014 o nosso Programa de Imersão de Verão está se preparando para chegar a 320 jovens de todo o país. Observando as coisas incríveis que meninas de 16 e 17 anos podem criar e construir, as amizades que se formam, e a paixão que eles têm pelo o que estão aprendendo, eu nunca tive/tenho que me perguntar: “por que meninas?” Os resultados de nossos programas falam por si só.

Mas mesmo dois anos após o lançamento, a questão ainda parece me seguir. Sempre que um artigo é escrito sobre o Girls Who Code, eu vou direto para a seção de comentários. Inevitavelmente, um dos primeiros lugares (geralmente o que significa que é o mais popular) é alguma variação do frustrante, “Ser só para meninas é sexista”, ou “Todo mundo sabe que as meninas simplesmente não gostam de ciência da computação.”

Para ser justa, uma perspectiva mais produtiva ocasionalmente usa a mistura a seu favor, afirmando que todas as crianças – meninos e meninas – devem ter acesso à educação de alta qualidade ciência da computação.

Isso é verdade. Mas como alguém que veio para ver esta questão de perto e pessoalmente, estou cada vez mais certa de que é preciso fazer mais para fortalecer nossas meninas em ciência da computação e engenharia.

Por quê?

Bem, não é porque elas precisam de ajuda extra, ou são inerentemente piores que os meninos. Na verdade, as meninas são muito boas nisso. No ano passado, um estudo constatou que as meninas de 15 anos de idade em todo o mundo superam os meninos em ciência, exceto os EUA, Grã-Bretanha e Canadá. Da mesma forma, as notas de matemática entre meninos e meninas não divergem até a adolescência.

E não é porque as meninas não estão interessados ​​nela. A realidade é que as meninas estão começando a consumir tecnologiacada vez mais cedo.Elas são a maioria dos usuários em redes sociais como Twitter e Facebook.

Temos de nos concentrar nas meninas porque as meninas, ao contrário dos meninos, são ensinadas, desde cedo que os campos de computação e tecnologia não são para elas. Elas são inundados com retratos de mídia do menino gênia, do magnata da tecnologia, e do cientista louco. Ao crescer, as meninas ganham uma boneca da moda que diz: “Matemática é um saco!” e são vendidas camisetas que dizem “Alérgicas a Álgebra.”

Girls Who Código, GoldieBlox, e outras iniciativas estão trabalhando para mudar essas percepções, e nós precisamos ver cada vez mais esse tipo de coisa para garantir que essas jovens mulheres estão no caminho para preencher os mais de 1,4 milhões de empregos que deverão se abrir na tecnologia até 2020.

Mas o mais importante é que nós temos de nos concentrar em meninas, porque as meninas querem mudar o mundo. Temos todo o interesse de dar-lhes as ferramentas que elas precisam para fazê-lo.
Girls Who Code está liderando um movimento para chegar a 1 milhão de meninas com habilidades e inspiração para se tornar engenheiras e empresárias. E se trouxermos todos para a mesa – educadores, CEOs, políticos, pais, meninas e até mesmo celebridades – não tenho dúvidas de que teremos sucesso.

 

Todo amor do mundo para o Girls Who Code e a inspiradora Reshma Saujani! ❤

beijos!

Ada Lovelace Day 2013

https://i0.wp.com/www.psychiatry.cam.ac.uk/wp-content/uploads/2012/10/Ada-Lovelace.jpg

 

Olá pessoal,

hoje, dia 15 de outubro de 2013, comemoramos o dia da Ada Lovelace, a primeira programadora da história. Não sabe quem é ela?

Bom, pra comemorar separei alguns vídeos pra vocês aprenderem um pouquinho e se divertirem:

Beijos a todas as Adas Lovelaces atuais e seus admiradores!