Ser digital é estar online

*Por Angélica Quintela

 Uma verdadeira revolução digital vem acontecendo nas últimas décadas. E a internet, que foi criada em 1969, é a grande responsável por toda essa transformação. O Dia Mundial da Internet, comemorado em 17 de maio, é um convite para refletirmos sobre como a rede mundial de computadores mudou as nossas vidas e vem se tornando cada vez mais insubstituível em todas as relações humanas.

Nesse sentido, certamente, é no universo corporativo que podemos notar com mais clareza os efeitos dessa nova era. Atualmente, a internet é a principal ferramenta utilizada pelas empresas para impulsionar os seus negócios. Mesmo aquelas, cujas marcas já estão consolidadas, vêm seguindo os passos dos millennials, e entendem o “estar online” como condição sine qua non para se manterem competitivas e vivas em seus mercados de atuação.

Os números corroboram esta tendência. Só no Brasil, existem cerca de 500 mil e-commerces e, desse total, apenas 15% contam com lojas físicas, revelou um estudo divulgado pela Big Data Corp. Além disso, o País abriga uma população composta de mais de 200 milhões de habitantes, sendo que 95% dessas pessoas mantêm celulares permanentemente conectados, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

Mesmo considerando esse novo cenário, algumas companhias ainda permanecem resistentes às inovações. Vale ressaltar, que aquelas que não se renderem a ter um “negócio conectado” estarão perdendo uma grande oportunidade de “vender o seu peixe” com assertividade, dando, assim, espaço para que os concorrentes avancem em seus territórios.

Sempre gosto de dizer, que a internet é mais que tecnologia, é estar online, ou seja, estar visível para aqueles que precisam dos seus produtos ou serviços. É gerar novas receitas, aumentar leads, conquistar credibilidade, melhorar a interatividade e alcançar o público alvo de maneira certeira, utilizando o avanço tecnológico como ferramenta de expansão.

Independentemente do porte da empresa, a internet sempre será recomendada. Para o marketing, por exemplo, poder difundir peças, vídeos e campanhas de forma abrangente e, sobretudo, em apenas um clique, faz toda a diferença no resultado final da ação. E isso, não é visto apenas na esfera da comunicação. Todos os setores abrem as portas para melhores performances quando entram nesse novo mundo.

E essa área é tão promissora, que muitas empresas já nasceram no “modo” digital. Este é o caso do Imovelweb, pioneiro no mercado online de imóveis. O Imovelweb vem revolucionando a forma de comprar ou alugar um imóvel no Brasil e, com isso, conquistando cada vez mais audiência. Além disso, melhorou a conexão das imobiliárias e dos corretores de imóveis com o público final, devido a velocidade com que os anúncios se espalham pela rede. Sites, como o Imovelweb, ainda conseguem mapear o perfil dos compradores online, as regiões e tipos de produtos mais visualizados, entre outras informações fundamentais para que os profissionais do setor possam trabalhar de maneira mais eficiente.

Entretanto, é válido lembrar que toda a comunicação, seja ela online ou não, requer um bom planejamento estratégico. Para que todo esse alcance e visibilidade obtenha retorno positivo, é imprescindível conhecer o público que se quer atingir, saber onde conseguir maior audiência e qual a forma mais adequada de se comunicar nestas mídias. Embora os acertos sejam muitos, qualquer equívoco pode se espalhar em milésimos de segundos e acabar com a reputação de uma marca.

E aí? O que falta para a sua empresa ser digital?

*Angélica Quintela é coordenadora de marketing do Imovelweb, um dos maiores portais do mercado imobiliário do País.

Sobre o Imovelweb

Fundado em 1999, o Imovelweb é um dos maiores portais do mercado imobiliário do Brasil. Referência em Real Estate, faz parte do grupo argentino Navent, uma das dez maiores empresas de internet da América Latina. Com mais de 150 colaboradores no Brasil, é uma multinacional sólida, de capilaridade nacional e com a maior capacidade de investimento do mercado em plataforma digital. Mais informações em www.imovelweb.com.br.

Mais amor no mundo das Startups, por favor.

Recebi esse link aqui de uma funcionária. Nele temos um formulário anônimo para responder como é o ambiente em uma startup. As respostas são publicadas como foram escritas sem qualquer controle de veracidade. Até aí acho incrível que as pessoas, todas, independente de qualquer coisa possam ter voz no mundo digital. Somos todos Prosumers como Alvin Toffler, defendeu no seu livro “A terceira onda”. Temos todos um novo papel de consumidor e colaborador na sociedade pós-moderna, somos produtores enquanto existimos. Lindo! Só tem um probleminha: anonimato e veracidade.

Criamos essa necessidade de se esconder atrás de telas e aí nem preciso explicar o que tem acontecido. Aliás o Jaron Lanier faz isso melhor do que eu no seu livro “Who wons the future?”. Entendemos que o que fazemos na internet não tem tantas consequências no mundo real e que podemos sem refletir muito gratuitamente jogar fatos no ventilador. Muitas vezes fatos distorcidos. Nem preciso pensar muito para dar exemplos para vocês: Cof cof Donald Trump. Cuidado. Isso é destrutivo para sociedade pós-moderna. Isso é destrutivo para os seres humanos.

Se você olhar as respostas temos pelo menos 80% dos comentários negativos trazendo insultos pessoais e cobrando posturas de grupos de pessoas que estão em busca de uma solução nunca antes proposta para problemas da sociedade. Isso é ser uma startup no final das contas. Não dá para gente usar a mesma régua que a gente mede as grandes empresas e suas oportunidades de trabalho. Claro que 50% dos nossos funcionários são estagiários e juniors. Estamos tentando fazer educação de um jeito diferente sem levantar investimento preferindo autonomia nesse inicio de vida. Será que dá para pagar só por especialistas? Claro que a gente vai errar. Isso é sinônimo que estamos tentando. Faz parte do processo. Críticas nessa fase são mais do que bem vindas, pois faz a gente arrumar o prumo antes, enquanto ainda é mais fácil. Bem como louros pouco ajudam. Aliás eu poderia escrever um review lindo da Mastertech, certo!?

Li os comentários não só da Mastertech, e o que vi ali não foram críticas construtivas foram ofensas. E olha que o Mastertech nem tem tantos comentários. Li as respostas quase todas as startups, que são de amigos e amigos que dividem essa jornada maluca que é empreender no Brasil comigo. Muita coisa ali pode soar verdade quando vocês não sabe o que se passa desse lado da história.

Aqui na nossa nação verde amarela é difícil se quer brotar como uma nova empresa. Aí quando você brota tem que lutar contra o vento dos impostos, as chuvas de burocracia, as intempéries de um mercado em amadurecimento ainda. Aí vem uma alguém e ainda pisa em você sem precisar nem se esforçar?

Isso é só um pedido de reflexão para os rumos que estamos dando para a sociedade digital e para o mercado de startups no Brasil. Meu pedido aqui não é nada além de mais amor no mundo das Startups por favor.