NOSSA FELICIDADE – Mulher, carreira, dinheiro, coração…

painel-nossa-felicidade-video-46098Nesta terça-feira, 6, aconteceu o Fórum Nossa Felicidade, que faz parte do movimento encabeçado pelas revistas CLAUDIA, NOVA, ELLE, ESTILO e pelo portal MdeMulher, em parceria com o HSBC. O primeiro painel do dia foi marcado por um encontro de gerações entre as convidadas Bel Pesce, empreendedora e fundadora da escola de desenvolvimento de talentos FazINOVA, de 25 anos; e Nadir Moreno, presidente da multinacional UPS, de 44 anos. Em resumo Bel rocks e a Nadir mostrou que podemos chegar lá.

Vídeo do painel: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/carreira/forum-nossa-felicidade-equilibrio-carreira-vida-pessoal-749051.shtml?origem=home

monica-waldvogel-forum-nossa-felicidade-46106Já o segundo painel foi entre a jornalista a apresentadora do Entre Aspas, da Globonews, Mônica Waldvogel e o economista e escritor Eduardo Giannetti discutiram a diferença do valor do dinheiro para homens e mulheres. Com o passar do tempo, as mulheres foram ganhando autonomia e sucesso profissional, dando ao dinheiro um papel diferente nas nossas vidas. A discussão sobre o assunto foi mediada pela diretora de redação de NOVA, Mônica Galeiwitch.

Vídeo do painel: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/carreira/forum-nossa-felicidade-diferenca-valor-dinheiro-homens-mulheres-749054.shtml

vanessa-rozan-forum-nossa-felicidade-46118O dinheiro deve ter a função de proporcionar independência para que as mulheres assumam o controle da própria vida. Para encontrar esse caminho e ser dona de si é fundamental também o autoconhecimento. O assunto.

Vídeo do painel: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/carreira/forum-nossa-felicidade-novas-escolhas-mulheres-brasileiras-749059.shtml

preco-da-liberdade-pesquisa-gestao-patrimonio-46125Uma pesquisa inédita, apresentada pela Diretora de Marketing de Varejo e Gestão de Patrîmônio do HSBC Bank Brasil, Renata Petrovic, e pela presidente da empresa CO.R Estratégias de Inovação, Rita Almeida, mostra como as mulheres brasileiras se planejam para viabilizar seus planos e projetos. A pesquisa mostrou, por exemplo, que a maioria das mulheres conhecia superficialmente o nome e as regras de suas aplicações: CDB, fundos, Tesouro Nacional. Já os homens, falavam com mais assertividade sobre fundos e ações. Os resultados foram encenados por duas humoristas. O preço da liberdade foi o tema do quarto painel.

Vídeo do painel: http://mdemulher.abril.com.br/carreira-dinheiro/reportagem/orcamento-domestico/forum-nossa-felicidade-preco-liberdade-749092.shtml

Depois tivemos um almoço sensacional, não só pela comida, mas pela oportunidade de conhecer mulheres maravilhosas que se sentaram em mesas de pelo menos 4 pessoas.

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A atividade logo posterior ao almoço foi uma palestra com a jornalista e escritora, Liza Mundy, onde ela foi enfático: estamos vivendo uma inversão nos papéis de homens e mulheres na nossa sociedade. Prestes a lançar seu livro O sexo mais rico (Companhia das Letras) no Brasil, Liza touxe como pauta, a transformação do universo das relações de gênero. “Depois de anos e anos reduzidas a um papel secundário na economia doméstica, elas estão se tornando líderes”.

Liza contou que os casamentos estão ganhando uma nova configuração. Se antes o matrimônio era o principal meio para atingir o sucesso profissional, agora há um mundo de possibilidades, de opções, de sonhos, antes do momento de subir ao altar. “Hoje, a idade média do casamento nos Estados Unidos é 27 anos entre as mulheres e 28 entre os homens”, revelou. A grande questão aí é que agora há tempo e oportunidade para se tornar dona do próprio destino.
E isso começa na base: a escolaridade. Mais obstinadas, hoje elas estudam mais que eles. Quando esteve na Universidade de Princetown, onde graduou-se em jornalismo, os homens eram maioria. “Hoje, 60% dos estudantes em universidades americanas são mulheres”. O fenômeno, que é global, começa a interferir nas relações pessoais, amorosas.
“Muitas mulheres se sentem envergonhadas, preferem mentir e dizer que não possuem carreiras tão consolidadas”. Ela contou que certa vez entrevistou uma médica que dizia em seus encontros que era enfermeira – tudo por medo de assustá-los.

Com carreiras cada vez mais sólidas, torna-se comum o relacionamento entre mulheres escolarizadas e homens com nível de graduação menor. É aí que surgem os primeiros conflitos: de um lado, homens que não se sentem confortáveis com esta nova configuração. De outro, mulheres que acreditam que não devem manter relacionamentos com homens que estão em uma posição inferior.

Liza alerta que não há uma única solução para esta questão, mas é possível refletir: se no passado as mulheres foram grandes apoiadoras para que os homens pudessem crescer em suas carreiras, hoje esse processo pode funcionar com os papéis invertidos. “O medo dos homens é que com independência financeira, elas possam ter liberdade para fazer o que querem e quando querem”, disse. “Mas também existem os caras inteligentes que pensam que ter essas mulheres poderosas por perto pode ser inspirador”.

E esta mudança, que na teoria é econômica, também afeta o comportamento: “Ser instruída é importante para que elas queiram por perto homens que sejam menos egoístas, que também possam trabalhar pelo benefício delas”. Estudos recentes mostram que o que os homens esperam de uma mulher está mudando: “Virgindidade agora não é mais importante, habilidades domésticas estão em queda. Eles escondem, mas os homens entendem que uma parceria com uma pessoa bem sucedida vai render uma vida mais fácil”, completou.
“Sim, hoje vivemos mudanças. Sim, temos problemas. Mas eu acredito que estamos vendo um mundo com mais opções para homens e mulheres. E ainda mais opções para mulheres que casem com homens que as apoiem e que se sintam inspirados por elas”. Por isso, é hora de pensar: que tipo de relacionamento você quer para a sua vida?
Sério, todas as mulheres acabaram com essa pergunta na cabeça. Vocês já sabemo que querem pra vocês?

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A última atividade do fórum foi uma palestra onde a Marília Gabriela contou suas experiências pessoais e sua trajetória profissional. Com mais de 40 anos de carreira, a jornalista ostenta, no sólido currículo, passagens pelo Jornal Nacional e diversos programas de entrevistas próprios, como TV Mulher, Cara a Cara, De Frente com Gabi e Marília Gabriela Entrevista. Ela também participou de 19 peças de teatro, filmes, novelas e minisséries. A sabedoria acumulada em tantos anos de carreira bem sucedida – e compartilhada por Marília no fórum –  foram essas:

1. Tenha atitude

Para ter o reconhecimento profissional que você busca, o melhor é ser decidida e mostrar para os outros seu potencial. Não tenha medo de pedir um aumento, de exigir seus direitos e de querer tomar as rédeas – é assim que você será respeitada e reconhecida.

2. Nada de moleza

“Nada surge da inatividade”, diz Marília Gabriela. Seja insistente e corra atrás daquilo que você quer. Alcançar o topo é uma batalha árdua, mas recompensadora.


3. Aceite a maturidade

É uma época de maior tranquilidade, segurança e conhecimento, na qual você se sente mais confortável na própria pele.

4. Pense em você



Evite ser o máximo para os outros. A sua rotina tem que ser o que você quer fazer, sem se preocupar com o que os outros querem que você faça.

5. Pare e reflita


A reflexão ajuda a colocar a cabeça no lugar e estabelecer metas, rumos e objetivos de vida. Por isso, dê-se um momento introspectivo e ocioso.

6. Não tenha medo

O mercado de trabalho ainda é majoritariamente masculino. Algumas mulheres tomam atitudes que podem ser vistas como masculinas, como ser “durona” e “antipática”, mas isso não é necessariamente ruim. Marília diz que gosta quando lhe contam que a tratam como homem porque ela não quer ser tratada de um modo diferente por ser mulher. “Sempre me posicionei como igual e acabei sendo tratada como igual”, afirma a jornalista.

7. Quem paga a conta?



Mulheres bem resolvidas e bem sucedidas podem ganhar mais do que os homens e dividir a conta do jantar sem culpa, pois essa posição é o resultado de uma luta por igualdade e reconhecimento.

8. Não namore seu dinheiro

Apesar de expormos nossas emoções com maior facilidade, temos também a tendência de criar uma relação sentimental com o dinheiro – relacionamos a tristeza às comprinhas no shopping, por exemplo. Mas pensar “como homem” nessas horas ajuda a criar uma estabilidade financeira com investimentos e poupanças.

9. Cuide de você


Para Marília, ser uma “gestora de si própria” sempre foi positivo na hora de tomar as decisões. Ser independente é tomar conta da própria vida sem depender de conselhos e ajuda dos outros.

10. Levante a cabeça

A mulher só deixou de ser um utensílio, cujas únicas funções eram parir, criar e cuidar dos filhos, há 100 anos, quando começou a ocupar espaços sociais. Mas, mesmo após décadas de avanços, a mulher ainda é inferiorizada na vida pessoal e na profissional. Não contribua para manter essa desigualdade. Não aceite ser menos do que você é e pode ser.

Na saída cada participante ganhou um exemplar de cada uma das revistas femininas da abril, CLAUDIA, NOVA, ELLE, ESTILO e LOLA. Além disso ganhamos o novo livro da Liza, O sexo mais rico, que eu já comecei a ler ontem mesmo. Depois escrevo um post sobre ele aqui pra vocês!

Capa do livro (versão Brasil)

Bom, o post ficou longo mas consegui contr tudo pra vocês!

beijos!