Como ser encontrada por recrutadores da área de TI

Ao invés de buscar vagas de trabalho, que tal ser encontrada por elas? Descubra o que fazer para entrar na mira dos recrutadores da área de TI.

Uma das maiores características da área de tecnologia é a forma como as atividades são desenvolvidas, em sua maioria, online. Isso inclui o processo de recrutamento, que hoje é feito pelas empresas com o auxílio da internet.

Mas saiba que somente manter um perfil em sites de recrutamento não é suficiente. Existem algumas dicas que você pode seguir para ser encontrada por recrutadores da área de TI com facilidade.

Dessa forma, ao invés de pesquisar por novas oportunidades de trabalho, as vagas que chegam até você! 

Construa um perfil profissional 

Para muitas empresas, o LinkedIn é a principal ferramenta para localizar potenciais candidatos a vagas de trabalho.

Porém, somente criar um perfil e carregar com informações básicas não é suficiente para ter destaque por aqui: é preciso se dedicar para montar uma página bem completa!

Para começar, um dos principais critérios do LinkedIn para que você apareça em buscas de recrutadores é o quão completo está o seu perfil. Por isso, procure preencher todos os espaços da plataforma.

Nesse sentido, vale reservar um tempo para descrever suas experiências de trabalho anteriores, inserir amostras do seu trabalho e colocar uma foto no perfil.

Lembre-se ainda de criar um resumo que fale um pouco sobre você, sobre o que você gosta de fazer no trabalho e como isso impacta o funcionamento do time ou a realização de uma tarefa.

Quanto mais detalhista você for ao construir seu perfil no LinkedIn, maiores são as chances de ser encontrada por recrutadores da área de TI.

Um site para chamar de seu

Outra forma de colocar o seu nome no “mapa” é contar com um site pessoal, onde você poderá compartilhar alguns de seus trabalhos, conteúdos que você considera interessantes e outras informações.

De acordo com a plataforma Zyro, os sites são ideais para transmitir uma ideia sobre quem você é, seus interesses e o que você tem a oferecer. 

Para deixar tudo mais simples, hoje é possível fazer um site pessoal com facilidade, em plataformas que possuem uma estrutura básica para que você construa uma página arrastando e editando elementos.

A própria plataforma Zyro apresenta essa funcionalidade. Com uma série de templates disponíveis, para que o usuário personalize de acordo com suas preferências. 

Imagem: Weblink

Além disso, a Zyro ainda possui uma ferramenta de SEO, para que suas páginas sigam os critérios de buscas do Google.

Ao montar um site pessoal, você pode criar seções para falar sobre sua trajetória profissional, apresentar portfólio e até criar um blog para compartilhar experiências. 

Atualização das redes sociais

Quando falamos em ser encontrada por recrutadores da área de TI pelas redes sociais, é comum lembrarmos somente do LinkedIn.

De fato, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com mais usuários no site, sendo que pelo menos 4 milhões de contratações foram efetuadas dentro da plataforma.

Entretanto, suas outras redes sociais também podem te ajudar a aparecer na mira dos recrutadores. Isso porque, com a facilidade de buscar informações pela internet, é comum que o RH pesquise seu nome em outros sites.

Uma vez que esse comportamento é comum entre os recrutadores, você pode preparar seu perfil em outras redes sociais para essa “visita”.

No Instagram e no Facebook, atualize seus dados pessoais e inclua uma descrição do que você faz no dia a dia. 

Se possível, compartilhe stories apresentando um pouco do seu trabalho. Para as tímidas, a dica é fazer publicações ou compartilhar posts de terceiros, mas se mostrar como alguém inteirada nas atualizações do mercado.

Dica extra: tenha um currículo pronto

Não tem nada pior do que receber o contato de recrutadores da área de TI e não ter um currículo pronto para enviar.

Essa demora em enviar seu currículo pode fazer com que você perca uma boa oportunidade ou passe a impressão de não estar preparada para a vaga.

Imagem: Freepik

Assim, reveja o seu currículo de tempos em tempos para deixar o arquivo sempre pronto para ser enviado. Vale até pesquisar os erros mais comuns em currículos, para garantir que o seu documento de apresentação não terá essas falhas.

O mercado de TI

Não é novidade que o mercado de TI é um dos mais promissores da atualidade, no Brasil e no mundo. Ainda assim, muita gente tem dificuldade em encontrar boas vagas.

Assim, ao fazer pequenos ajustes em seu perfil profissional, contar com um site pessoal e até atualizar com mais frequência suas redes sociais, você consegue se colocar como uma possibilidade para os recrutadores.

Com mais oportunidades, o poder de escolha está em suas mãos e é você que direciona a sua carreira para onde quiser! Vale a pena se esforçar, não é mesmo?

Cunhantã Digital: movimento busca aumentar participação das mulheres na área de exatas

Dos mais de 580 mil profissionais de TI que atuam no Brasil, apenas 20% são mulheres. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Na região Norte, estima-se que os números sejam ainda menores, de acordo com a professora Tanara Lauschner, do Instituto de Computação da Ufam.

Para mudar esse quadro e mostrar que as mulheres podem ter sucesso na área de tecnologia da informação, um movimento chamado meninas digitais foi criado há cinco anos.  Na versão amazonense, o movimento foi batizado de cunhantã digital e foi apresentado hoje dentro do Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software, no Studio 5

Centro de Convenções.

O baixo percentual se estende mundo afora. Nos Estados Unidos, o último censo estima que elas ocupam apenas 25% dos empregos em TI. No ano passado, o Google revelou que apenas 30% de todos os seus colaboradores são do sexo feminino.

A professora Claudia Capelli, da UNIRIO e ex-executiva de  Multinacionais de TI disse que há 30 anos, quando ingressou na faculdade, o preconceito era maior mas ele ainda existe.

“O número de mulheres em TI vem aumentando a duríssimas penas. A competição com os homens é muito grande”, afirma a professora da PUC-Rio, Karin Breitman.

Para Rosiane de Freitas, professora da Ufam, a escolha pela carreira profissional é influenciada ainda na infância. “Enquanto vemos meninas sendo estimuladas para brincar de boneca, casinha, os meninos brincam com jogos de guerra e de tecnologia. Daí elas acabem sendo direcionadas para as áreas de cuidados, como humanas e saúde e eles para as exatas.

A senadora Vanessa Grazziotin, procuradora da Mulher no Senado, ainda há dificuldade para a sociedade perceber que há diferenças no acesso quando se fala em homens e mulheres. “Não basta querer. O acesso precisa ser o mesmo para ambos. Na prática, não é isso o que acontece. As mulheres ainda ganham 27% a menos que os homens mesmo ocupando o mesmo cargo”, revelou.

CUNHANTÃ DIGITAL

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O Cunhantã Digital está na sua primeira edição e busca estimular a maior participação das mulheres da região amazônica em áreas de ciência&tecnologia, promover a interação entre mulheres profissionais e meninas em formação, bem como estimular o ingresso de mulheres em cursos de graduação e carreiras de tais áreas.

É um evento impulsionado pelo Women in Information Technology (WIT), evento satélite do Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC), pelo projeto Meninas Digitais, também da SBC, voltado para meninas do ensino médio, e pelo projeto SciTechGirls do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas, voltado para o desenvolvimento de aplicativos e participação em competições de programação científicas e tecnológicas.

O Novo Canal Girls In Tech : )

Fico muito feliz em compartilhar com vocês o lançamento do canal Girls in Tech São Paulo, uma ideia que já nasceu de um sucesso. O canal é um projeto que foi um dos cinco vencedores do Prêmio Mulheres TECH em SAMPA 2015. Para quem não conhece, a Girls In Tech é uma organização internacional sem fins lucrativos, cujo principal objetivo é empoderar e influenciar mulheres da área de tecnologia.

O Prêmio Mulheres TECH em SAMPA apoia financeiramente, por meio de subsídio, atividades que estimulem o empreendedorismo digital entre as mulheres, a atuação de mulheres na área de tecnologia e o compartilhamento de experiências entre mulheres empreendedoras em negócios de base tecnológica, com o objetivo de aumentar a participação feminina no ecossistema de startups da cidade de São Paulo.

A ideia do novo canal Girls In Tech é de criar um veículo de mídia focado em tecnologia, inovação e empreendedorismo mostrando a participação feminina neste universo, que ainda é muito pequena perto do que poderia ser. No entanto, a premissa é abordar assuntos de interesse de toda a comunidade empreendedora da área de tecnologia, estudantes que querem conhecer um pouco mais sobre startups e também carreiras de sucesso de mulheres na área de tecnologia.

Os vídeos contarão com entrevistas com mulheres inspiradoras, tutoriais, apresentações de pitch sobre startups e bate-papos sobre assuntos relacionados. Embora a maior parte do público do canal esteja envolvida com tecnologia, uma das finalidades do canal é desmistificar o tema, mostrando  que mesmo quem não é formado em tecnologia pode empreender usando ferramentas de tecnologia para alavancar, melhorar a comunicação e escalar sua empresa, dentre outras possibilidades.

O primeiro vídeo já está no ar, e a primeira entrevista também. A entrevistada é a Nathalie Trutmann, diretora de inovação da FIAP (Faculdade de Informática e Administração Paulista), e ela fala sobre cultura empreendedora e inovação em grandes empresas e startups.

Assista abaixo e inscreva-se no canal para ficar por dentro de todas as novidades.

PS.: Segredinho…já já vai ter o vídeo com a Camila Achutti! Nossa fundadora fofinha!