A criadora do “bug” e a “Vovó do COBOL”

Grace Murray Hopper, esse é o nome da mulher águia, aquela que com seus óculos fundo de garrafa enxergava em 360 graus e muitos anos na frente de seu tempo!

Tá bom…eu assumo! A frase não é minha mas é bonita vai!? hahahaha

Estava para escrever esse post a algum tempinho, afinal ela merece, já que está no hall das pioneras da computação. Bom, vamos ao que interessa…

Na verdade essa grande mulher, nascida em Nova Iorque em 10 de dezembro de 1906, foi uma analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos nas décadas de 1940 e 1950 e Rear Admiral (Contra-Almirante).

A vovó que todos nós certamente teríamos orgulho em ter, tem na sua ficha os seguintes feitos:

  • é considerada a mãe dos conceitos de biblioteca de rotinas,
  • a criação do primeiro  compilador (até então existiam apenas montadores e interpretadores),
  • criadora do termo “bug” (ela tinha o costume de usar os termos bug e debug para a tarefa de identificar e eliminar erros de software no seu dia-a-dia e não é que pegou!?),
  • desenvolveu bastante teoria em processamento de dados comercial moderno,
  •  criou a linguagem de programação Flow-Matic, hoje extinta,
  • desenvolvimento das especificações da linguagem  COBOL, sendo esta a primeira linguagem de programação de computadores a se aproximar da linguagem humana (vamos combinar que nem tão humana assim! hahaha)  ao invés da linguagem de máquina.

Outro detalhe, ainda sobre o projeto COBOL, é que foi da concepção de Hopper, de que havia a necessidade de se criar uma linguagem orientada para negócios comuns, que o nome COBOL teve origem, afinal este é um acrônimo de COmmon Business Oriented Language ( que de COmmon não tem nada, né!?)

Outro detalhe, mas agora sobre a origem do termo  “bug” é que este surgiu quando Grace tentava achar um problema em seu computador. Quando descobriu o problema, ela percebeu que havia um inseto morto no computador. Desde então o termo bug passou a ser usado. E olha o relatório que ela escreveu sobre o ocorrido:

É fofa ou não é!?

Grace Hopper era a pessoa certa na época certa com as intenções certas. Tal situação jamais se repetirá. Nenhuma empresa e nem mesmo o governo dos EUA voltará a ter o poder de influência em todas as plataformas de hardware que se compare ao que ela teve. Com 85 anos, ela nos deixou em 1/1/92 mas seu legado é eterno. A Marinha tratou de seu funeral com honras militares e em 6/9/1997 a homenageou lançando o destróier USS Hopper (DDG 70) e uma moeda com sua esfinge. Um merecido tratamento digno de uma rainha.

Todos os anos, desde 1994, ocorre o evento “Grace Hopper Celebration of Women in Computing” – link para mais informações sobre o evento: http://gracehopper.org/2012/

Acabo esse post com o sentimento de que as máquinas de hoje, são incomparavelmente mais poderosas do que as máquinas de antigamente, por exemplo com as quais Grace Hopper conviveu, e durante uma vida desenvolveu o que hoje é nosso futuro, pois comandos e interfaces mudam mas é o fator humano que fundamenta tudo isso.

Acho que é isso…aí vai um videozinho pra vocês verem como ela era, melhor que foto, né!?

beijos!