iGaming pode ser mercado a explorar pelas profissionais em 2023

Nos últimos anos temos começado cada ano com uma invariável leitura de algum artigo que diz algo como “Este ano a indústria de iGaming quebrará recordes”. Se você ainda não viu isso em 2023, pronto, chegou a hora de ler algo do tipo.

2023 promete ser mais um ano de quebra absoluta no mercado de iGaming, confirmando a trajetória ascendente.

Começamos a ter esse retorno em nosso país após a flexibilização das casas de apostas online com o decreto assinado pelo ex-presidente Michel Temer ainda em 2018. Isso gerou um mercado inexplorado no Brasil com grandes casas como a Betano, criando seu nome e apresentando suas plataformas para quem nunca nem havia ouvido falar de apostas online.

Além da regulamentação, que ainda tem muita lenha para queimar no congresso, essa expectativa de um mercado com números recorde se dá devido ao crescimento das plataformas móveis para celulares, investimento nos softwares de apostas esportivas, novas soluções e tecnologias de pagamento para evitar fraudes e muitos outros pontos que aumentam a confiança do usuário nesse tipo de tecnologia.

Abaixo vamos entender as principais tendências do mercado de iGaming para 2023 e o que esperar do setor em termos de novidades.

Apostas esportivas e cassino online

Como já mencionamos acima, o mercado de apostas cresce de maneira absurda em nosso país após a flexibilização parcial que permitiu que este tipo de empresa se estabeleça no país, mas com a condição de não serem sediadas no Brasil, operando apenas de forma online e com o capital estrangeiro.

Esse decreto foi assinado pelo ex-presidente Michel Temer e previa que uma regulamentação fosse totalmente criada até dezembro de 2022 pelo então presidente em exercício. Entretanto a regulamentação atrasou e as casas de apostas em exercício ainda estão em um limbo.

O mercado de apostas esportivas cresce no Brasil de forma espantosa, tendo em torno de 450 plataformas de apostas diferentes em exercício para os brasileiros apostarem.

Caso haja regulamentação, é esperado que o governo brasileiro possa arrecadar de R$5 a R$7 bilhões por ano com impostos e mais de 30 milhões por ano só em outorgas, um valor que certamente não pode ser desconsiderado.

As casas, enquanto isso, investem no mundo inteiro bilhões em tecnologias de ponta para oferecer o melhor serviço, um valor que certamente terá seu retorno e fará deste mercado um dos maiores setores de entretenimento no mundo em poucos anos.

Caça níqueis e cassino online e ao vivo


Outra grande aposta das plataformas de apostas que andam junto com os modelos esportivos são os famosos slots machines (caça-níqueis) e os cassinos ao vivo.

Toda ou quase toda plataforma de apostas tem sua parte de cassino, e para quem já teve alguma familiaridade com esse mundo sabe o quanto ele evoluiu na última década. Tecnologias de ponta para os slots que tem os temas mais variados do mundo até plataformas de cassino ao vivo, que lhe dá uma verdadeira imersão como se estivesse em um cassino em Las Vegas, por exemplo.

Com essas novas tecnologias é possível apostar ao vivo lidando diretamente com um crupiê em tempo real dando as cartas e coletando as apostas, algo inimaginável a anos atrás, inclusive fazendo depósitos e saques via PIX.

Essa tecnologia se tornou um padrão que deu um novo patamar às casas de apostas, que perceberam que para ter um case de sucesso é preciso investir em novas tecnologias que permitem esse tipo de interação casa/público.

Jogos mobile

Quem nunca baixou um joguinho para passar o tempo no celular que atire a primeira pedra. É com essa reflexão que percebemos o quanto o mercado de jogos mobile cresceu em todo o mundo na última década após o surgimento dos smartphones como conhecemos hoje.

Isso se dá por dois principais fatores, a acessibilidade dos celulares em comparação aos consoles de videogames e computadores e a evolução das tecnologias de hardware dos celulares.

Com quase todo ser humano tendo acesso a um celular, jogar em qualquer lugar se torna muito mais acessível, e combinado com a potência de alguns celulares que conseguem rodar até jogos de consoles de gerações como o Playstation 4, torna a indústria com um poder gigantesco nas mãos.

Existem dados que apontam que o mercado de mobile games já tem uma fatia maior do que as demais tecnologias, com mais de 50% do mercado.

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Foto de Mitchell Luo na Unsplash

Como ser encontrada por recrutadores da área de TI

Ao invés de buscar vagas de trabalho, que tal ser encontrada por elas? Descubra o que fazer para entrar na mira dos recrutadores da área de TI.

Uma das maiores características da área de tecnologia é a forma como as atividades são desenvolvidas, em sua maioria, online. Isso inclui o processo de recrutamento, que hoje é feito pelas empresas com o auxílio da internet.

Mas saiba que somente manter um perfil em sites de recrutamento não é suficiente. Existem algumas dicas que você pode seguir para ser encontrada por recrutadores da área de TI com facilidade.

Dessa forma, ao invés de pesquisar por novas oportunidades de trabalho, as vagas que chegam até você! 

Construa um perfil profissional 

Para muitas empresas, o LinkedIn é a principal ferramenta para localizar potenciais candidatos a vagas de trabalho.

Porém, somente criar um perfil e carregar com informações básicas não é suficiente para ter destaque por aqui: é preciso se dedicar para montar uma página bem completa!

Para começar, um dos principais critérios do LinkedIn para que você apareça em buscas de recrutadores é o quão completo está o seu perfil. Por isso, procure preencher todos os espaços da plataforma.

Nesse sentido, vale reservar um tempo para descrever suas experiências de trabalho anteriores, inserir amostras do seu trabalho e colocar uma foto no perfil.

Lembre-se ainda de criar um resumo que fale um pouco sobre você, sobre o que você gosta de fazer no trabalho e como isso impacta o funcionamento do time ou a realização de uma tarefa.

Quanto mais detalhista você for ao construir seu perfil no LinkedIn, maiores são as chances de ser encontrada por recrutadores da área de TI.

Um site para chamar de seu

Outra forma de colocar o seu nome no “mapa” é contar com um site pessoal, onde você poderá compartilhar alguns de seus trabalhos, conteúdos que você considera interessantes e outras informações.

De acordo com a plataforma Zyro, os sites são ideais para transmitir uma ideia sobre quem você é, seus interesses e o que você tem a oferecer. 

Para deixar tudo mais simples, hoje é possível fazer um site pessoal com facilidade, em plataformas que possuem uma estrutura básica para que você construa uma página arrastando e editando elementos.

A própria plataforma Zyro apresenta essa funcionalidade. Com uma série de templates disponíveis, para que o usuário personalize de acordo com suas preferências. 

Imagem: Weblink

Além disso, a Zyro ainda possui uma ferramenta de SEO, para que suas páginas sigam os critérios de buscas do Google.

Ao montar um site pessoal, você pode criar seções para falar sobre sua trajetória profissional, apresentar portfólio e até criar um blog para compartilhar experiências. 

Atualização das redes sociais

Quando falamos em ser encontrada por recrutadores da área de TI pelas redes sociais, é comum lembrarmos somente do LinkedIn.

De fato, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com mais usuários no site, sendo que pelo menos 4 milhões de contratações foram efetuadas dentro da plataforma.

Entretanto, suas outras redes sociais também podem te ajudar a aparecer na mira dos recrutadores. Isso porque, com a facilidade de buscar informações pela internet, é comum que o RH pesquise seu nome em outros sites.

Uma vez que esse comportamento é comum entre os recrutadores, você pode preparar seu perfil em outras redes sociais para essa “visita”.

No Instagram e no Facebook, atualize seus dados pessoais e inclua uma descrição do que você faz no dia a dia. 

Se possível, compartilhe stories apresentando um pouco do seu trabalho. Para as tímidas, a dica é fazer publicações ou compartilhar posts de terceiros, mas se mostrar como alguém inteirada nas atualizações do mercado.

Dica extra: tenha um currículo pronto

Não tem nada pior do que receber o contato de recrutadores da área de TI e não ter um currículo pronto para enviar.

Essa demora em enviar seu currículo pode fazer com que você perca uma boa oportunidade ou passe a impressão de não estar preparada para a vaga.

Imagem: Freepik

Assim, reveja o seu currículo de tempos em tempos para deixar o arquivo sempre pronto para ser enviado. Vale até pesquisar os erros mais comuns em currículos, para garantir que o seu documento de apresentação não terá essas falhas.

O mercado de TI

Não é novidade que o mercado de TI é um dos mais promissores da atualidade, no Brasil e no mundo. Ainda assim, muita gente tem dificuldade em encontrar boas vagas.

Assim, ao fazer pequenos ajustes em seu perfil profissional, contar com um site pessoal e até atualizar com mais frequência suas redes sociais, você consegue se colocar como uma possibilidade para os recrutadores.

Com mais oportunidades, o poder de escolha está em suas mãos e é você que direciona a sua carreira para onde quiser! Vale a pena se esforçar, não é mesmo?

Por quê meninas?

Olá pessoal,

 

li um texto no blog do Goldie Blox bastante direto e que retrata bem o que penso sobre programas voltados para meninas e mulheres na tecnologia, assim como esse blog que vocês leêm e o Technovation Challenge que eu tenho tanto orgulho!

Fiz uma tradução livre e rápida para todo mundo entender, se quiserem ler o original está aqui!

Sou Reshma Saujani, e há dois anos fundei a organização sem fins lucrativos Girls Who Code para ensinar programação para adolescentes para diminuir o hiato de gênero na tecnologia. Nós começamos como um único grupo – piloto na cidade de Nova York – num programa de verão de 8 semanas de ciência da computação, com orientação feminina e exposição da indústria da tecnologia.

Depois de ver a nossa primeira turma de 20 meninas se formar e a partir do programa obter estágios em grandes empresas, fazer exame para Ciência da Computação, fundar clubes de código em suas escolas de ensino médio, apresentar seus projetos na Feira de Ciências da Casa Branca…eu sabia que estávamos fazendo algo certo.

Este ano, 2014 o nosso Programa de Imersão de Verão está se preparando para chegar a 320 jovens de todo o país. Observando as coisas incríveis que meninas de 16 e 17 anos podem criar e construir, as amizades que se formam, e a paixão que eles têm pelo o que estão aprendendo, eu nunca tive/tenho que me perguntar: “por que meninas?” Os resultados de nossos programas falam por si só.

Mas mesmo dois anos após o lançamento, a questão ainda parece me seguir. Sempre que um artigo é escrito sobre o Girls Who Code, eu vou direto para a seção de comentários. Inevitavelmente, um dos primeiros lugares (geralmente o que significa que é o mais popular) é alguma variação do frustrante, “Ser só para meninas é sexista”, ou “Todo mundo sabe que as meninas simplesmente não gostam de ciência da computação.”

Para ser justa, uma perspectiva mais produtiva ocasionalmente usa a mistura a seu favor, afirmando que todas as crianças – meninos e meninas – devem ter acesso à educação de alta qualidade ciência da computação.

Isso é verdade. Mas como alguém que veio para ver esta questão de perto e pessoalmente, estou cada vez mais certa de que é preciso fazer mais para fortalecer nossas meninas em ciência da computação e engenharia.

Por quê?

Bem, não é porque elas precisam de ajuda extra, ou são inerentemente piores que os meninos. Na verdade, as meninas são muito boas nisso. No ano passado, um estudo constatou que as meninas de 15 anos de idade em todo o mundo superam os meninos em ciência, exceto os EUA, Grã-Bretanha e Canadá. Da mesma forma, as notas de matemática entre meninos e meninas não divergem até a adolescência.

E não é porque as meninas não estão interessados ​​nela. A realidade é que as meninas estão começando a consumir tecnologiacada vez mais cedo.Elas são a maioria dos usuários em redes sociais como Twitter e Facebook.

Temos de nos concentrar nas meninas porque as meninas, ao contrário dos meninos, são ensinadas, desde cedo que os campos de computação e tecnologia não são para elas. Elas são inundados com retratos de mídia do menino gênia, do magnata da tecnologia, e do cientista louco. Ao crescer, as meninas ganham uma boneca da moda que diz: “Matemática é um saco!” e são vendidas camisetas que dizem “Alérgicas a Álgebra.”

Girls Who Código, GoldieBlox, e outras iniciativas estão trabalhando para mudar essas percepções, e nós precisamos ver cada vez mais esse tipo de coisa para garantir que essas jovens mulheres estão no caminho para preencher os mais de 1,4 milhões de empregos que deverão se abrir na tecnologia até 2020.

Mas o mais importante é que nós temos de nos concentrar em meninas, porque as meninas querem mudar o mundo. Temos todo o interesse de dar-lhes as ferramentas que elas precisam para fazê-lo.
Girls Who Code está liderando um movimento para chegar a 1 milhão de meninas com habilidades e inspiração para se tornar engenheiras e empresárias. E se trouxermos todos para a mesa – educadores, CEOs, políticos, pais, meninas e até mesmo celebridades – não tenho dúvidas de que teremos sucesso.

 

Todo amor do mundo para o Girls Who Code e a inspiradora Reshma Saujani! ❤

beijos!